A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou, esta sexta-feira, uma nova norma sobre a utilização de máscara como forma de proteção à pandemia do novo coronavírus. Assim a sua utilização foi alargada "fora das instituições de saúde" e a quem faça “atendimento ao público".
Sob o título: ‘Equipamentos de Proteção Individual para Não Profissionais de saúde’, a nova recomendação da autoridade de saúde estabelece que a máscara cirúrgica é "aconselhada fora das instituições de saúde", para os que contactem diretamente ou “com doentes suspeitos ou confirmados de covid-19", ou "com material utilizado por estes doentes", o que inclui bombeiros, serviços de "limpeza e lavandaria", profissionais ou voluntários de lares ou "pessoas institucionalizadas", ou de apoio "aos sem-abrigo" e funcionários de morgues ou cemitérios.
O documento da DGS inclui mesmo uma lista dos "grupos profissionais, tarefas ou situações em que pode ser aconselhado o uso de máscara cirúrgica": guardas prisionais, forças de segurança, profissionais de alfândegas, aeroportos e portos e manutenção de ar condicionado; distribuição de bens essenciais ao domicílio; profissionais de limpeza de ruas e recolha de resíduos urbanos.
O “atendimento ao público” também está referido na norma, "quando não seja possível a instalação de barreira física". No entanto, a DGS não é explicita quanto à utilização de máscara nas caixas de supermercados, padarias ou serviços de take away.