Jornais como o El Mundo, Libertad Digital, ABC e Vozpópuli decidiram não participar mais nas conferências de imprensa do chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez.
A primeira publicação a anunciar o boicote foi o Libertad Digital, que se queixou que todas as suas perguntas a Sánchez foram vetadas, desde que o estado alerta está em vigor.
Depois de o El Mundo se ter juntado ao boicote, anunciando-o num editorial, outros seguiram-lhe os passos: ABC e Vozpópuli. O movimento está a ser intitulado como “conferências farsa”.
O secretário de Estado da Comunicação, Miguel Ángel Oliver, é o grande visado pelas publicações. Acusam-no de escolher e filtrar as perguntas dos jornalistas a Sánchez.
O El Mundo disse, em editorial, que só voltaria a marcar presença nas conferências de imprensa quando esta situação for retificada: “Saímos desta fraude aos cidadãos”.