José Malhoa voltou a dar um concerto na varanda de sua casa, este domingo, para animar os vizinhos, neste tempo de confinamento.
O ‘evento’ acabou por juntar público na rua e a GNR acabou por ter de interromper para acabar com a ‘festa improvisada’.
O cantor, que já no início do mês tinha passado por uma situação semelhante, não escondeu a sua revolta. “Passou um carro patrulha, não me disse absolutamente nada. Até me fez, assim, um aceno. Até as pessoas bateram palmas. Passado uma hora e meia aparece um aparato destes aqui. Parece que vinham buscar alguém que tivesse assassinado alguém”, afirmou José Malhoa à CMTV.
“Eu estou a cantar para as pessoas que vivem aqui, os meus vizinhos, que são pessoas extraordinárias e que me aceitam. De repente, aparecem pessoas na rua que eu não tenho a culpa. Eu pedi até às pessoas para se separarem, para terem a distância que é pedida. E de repente aparece este aparato com sete carros patrulha”, acrescentou
Esta é já a segunda vez, num mês, em que as autoridades são obrigadas a intervir para pôr fim a um concerto de José Malhoa.