A Organização Mundial de Saúde voltou a sublinhar que todas as provas científicas, analisadas pelas autoridades de saúde acerca da origem do novo coronavírus, apontam para que este tenha surgido diretamente a partir de animais e não da "criação em laboratório", como sugerem várias teorias.
Aliás, recentemente surgiu a notícia de que os Estados Unidos estariam mesmo a investigar que o vírus responsável pela covid-19 teria surgido após uma ‘fuga’ num laboratório chinês.
Na sequência da propagação destas teorias, a OMS voltou, esta terça-feira, a reiterar a importância de as pessoas se focarem em factos e não em falsas alegações sobre a origem do Sars-CoV-2.
A porta-voz daquele organismo das Nações Unidas, Fadela Chaib, admitiu, hoje na conferência de imprensa, que ainda não é possível "nesta fase", determinar ao certo a origem do vírus que causou a pandemia. Mas acrescentou: “Todas as provas disponíveis sugerem que o vírus tem origem natural de um animal. Não é um vírus manipulado, nem criado. O mais provável é que o morcego seja o hospedeiro reservatório do vírus”.
Recorde-se que este coronavírus foi detetado em dezembro passado na cidade chinesa de Wuhan. Até ao momento, mais de 2,5 milhões de pessoas foram infetadas em todo o mundo, das quais morreram quase 172 mil.
Em Portugal, o número de casos confirmados é superior a 21 mil, tendo morrido 762 pessoas. No entanto, o dia fica marcado pelo facto de pela primeira vez o número de recuperados ter superado o de mortos no país.