Jair Bolsonaro, o novo Presidente do Brasil, eleito com a ajuda inestimávelvel do Poder Judicial (de que era cara principal o seu despedido ministro juiz Sérgio Moro) disse chamar-se Messias, mas não conseguir fazer milagres – numa alusão ao excesso de mortes e ao excesso de infectados pela Covid-19.
Nunca esperei dele milagres, nem sequer uma governação saudável. Parece que o chefe da Polícia foi afastado por haver uma investigação por corrupção à sua família mais próxima – aparentemente com muitas provas. A corrupção era uma das características da sua adorada Ditadura Militar, que eu esperava dele, embora me pareça que não o esperavam os seus eleitores, muitos aflitos para regressarem ao Brasil amontoados no Aeroporto de Lisboa.
E não, não era necessário fazer milagres. Apenas alguma prudência a tratar da Covid-19, como a que foi demonstrada pelas diversas autoridades nacionais até agora. Enfim, não apostar mal em não fazer nada pela saúde, e apenas deixar a economia funcionar mais, acreditando mal numa imunidade de grupo (que até gente tão pouco inteligente como D. Trump já entendeu não funcionar, embora este também não tenha ideia nenhuma que funcione).
Pedro d'Anunciação