O primeiro-ministro, António Costa, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, visitaram, ao início da manhã desta quinta-feira, o Centro Infantil Maria de Monserrate, em Lisboa, que se prepara para reabrir no próximo dia 18 de maio, como tantas outras creches no país.
O chefe de Executivo socialista admitiu que a reabertura das creches foi uma das atividades que gerou opiniões mais díspares, levando-o a perceber que, ao tomar este passo, era "importante que os pais se sentissem seguros".
"Foi daquelas atividades das quais recebemos as mensagens mais díspares, com milhares de pais a pedirem 'abram, por favor as creches porque temos de ir trabalhar' e outras a pedir 'protejam as nossas crianças'. E portanto, percebemos desde o princípio que para darmos este passo era necessário e fundamental que os pais se sentissem seguros", disse António Costa.
O primeiro-ministro realçou ainda que, face à necessidade de preparação e de reflexão dos pais, nos primeiros quinze dias vai ser mantido o apoio à família para que estes possam escolher se crianças continuam em casa ou vão para as creches.
"Os pais têm que sentir que há segurança para as suas crianças mas também para os profissionais", disse.
Nesse sentido, o Governo começou a realizar testes de despistagem a todos os funcionários das creches e o objetivo é que na próxima segunda-feira, dia da reabertura, todos tenham sido testados.
Neste sentido, a ministra Ana Mendes Godinho anunciou que já foram efetuados 15 mil testes a funcionários das creches em todo o país, priorizando os que retomam funções a 18 de maio.
"O objetivo é isolar os casos positivos que existam, para que a reabertura das creches seja feita com o máximo de segurança e de cautela, e com a implementação das medidas de prevenção necessárias", disse a governante.