Há vida para além das missas

Parece que a posição oficial da Igreja portuguesa, seguindo o Vaticano, resolvida pelos bispos, é unanimemente cristã, e defende a ideia de que há vida (e muita religião católica) para além das Missas. Sendo eu católico, é evidente que não me sinto totalmente isento para fazer este tipo de comentários. Mas a verdade é que…

Parece que a posição oficial da Igreja portuguesa, seguindo o Vaticano, resolvida pelos bispos, é unanimemente cristã, e defende a ideia de que há vida (e muita religião católica) para além das Missas. Sendo eu católico, é evidente que não me sinto totalmente isento para fazer este tipo de comentários. Mas a verdade é que Jesus Cristo, no seu tempo, foi bastante revolucionário, e deu muita importância, por exemplo, aos temas sociais e aos de Saúde.

Claro que os padres divergentes tiveram na sua atitude imensa atenção por parte dos meios de comunicação (que sempre sentem grande volúpia por qualquer atitude heterodoxa).

Claro que os bispos tiveram, na minha opinião, uma visão muito mais cristã nisto, do que os padres heterodoxos (os tais que acho não conhecerem o mandamento de ‘amem-se uns aos outros como eu vos amei’, ou ‘amar o próximo como a nós mesmos’) que parecem ter em tudo uma visão diferente da religião que resolveram professar – sabe Deus porquê. Começaram por criticar a adesão do Vaticano a algumas conclusões do Sínodo da Amazónia, colaram-se depois a algumas posições do sandinista-maoísta Daniel Ortega da Nicarágua, sobre a Missas (ou de Trump, ou de Bolsonaro, são todos muito parecidos nisto), e antes sobre os cuidados higiénicos das comunhões. Eles precisam de um assunto qualquer, seja lá o que for, para criticarem o cristianismo. Preferiam seguramente uns evangelhos de um Cristo menos socializado.

 

 

Pedro d'Anunciação