Foram confirmados mais 16 óbitos relacionados com a covid-19, nas últimas 24 horas, elevando assim o número de vítimas mortais no país para 1.263. A taxa de letalidade global é de 4.3% e em pessoa com mais de 70 anos é de 16.1%. O número de infetados também subiu para 29.660, sendo que 228 foram registados nas últimas 24 horas.
O número de casos recuperados subiu de 6.431 para 6452, mais 21 do que ontem. Há 609 doentes internados, dos quais 93 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos, menos oito casos do que ontem. Em tratamento domicilar estão 71,9% dos casos totais.
De 1 de março a 18 de maio foram realizados 674 mil testes. Desde o dia 11 de maio a taxa de testes positivos está abaixo dos 5%. A média do RT no país, de 13 a 17 de maio, é de 0,95%, o que significa que um caso infetado originou em média menos de um casos secundário. António Sales afirma que este número representa a "estabilidade" na curva epidemiológica no país. Desde 20 de abril, o número médio semanal de novos internamentos e em Unidades de Cuidados Intensivos tem vindo a diminuir. A média de óbitos semanais também tem vindo a diminuir desde o dia 13 de abril.
Em relação ao surto no Hospital de Santa Maria, Graça Freitas afirma que "nove profissionais de saúde testaram positivo, 35 testaram negativo e há mais 25 pessoas a aguardar resultados laboratoriais" mas diz que a situação está "controlada".
Confrontada com a nova orientação da DGS para os transportes públicos, Graça Freitas sublinhou que a autoridade de saúde continua a "por muito ênfase na desinfeção das superfícies", apesar de a Organização Mundial de Saúde ter considerado que a transmissão do vírus através das superfícies "poderá não ser tão intensa como julgado". Na visão da diretora-geral da Saúde é necessário ter certezas. "Uma das coisas que caracteriza esta epidemia é o grau de incerteza e a essa incerteza deve-se seguir algum grau de humildade e precaução. Até haver evidência científica mais sólida podem as superfícies, indiretamente, ser considerados como potencial fonte de transmissão da doença", sustentou.
Sobre as orientações para as grávidas ainda por divulgar pela DGS, Graça Freitas garante que estas estão a ser revistas e irão ser publicadas novas recomendações brevemente,incluindo a questão de estas poderem ter um acompanhante durante o parto. "A questão do acompanhante é de facto uma questão delicada porque tem a ver com a probabilidade do próprio acompanhante poder ou não poder estar contagiado. A questão aqui é se o acompanhante também está infetado, o que pode aumentar o risco para quem está na sala do parto", explicou a diretora-geral da Saúde. Graça Freitas afirma que uma das coisas mais importantes a avaliar nesta questão são "as condições físicas da sala de partos" e sublinha que cada equipa clínica terá sempre "a última palavra" consoante a situação