Os professores portugueses, que são na maioria maus (sem grande margem de erro, quando os vejo nalgum concurso televisivo, nunca lhes auguro grande perfomance), voltaram a dar que falar na questão dos testes ao Covid 19. Até Mário Nogueira, o seu grande sindicalista do costume (que poucas aulas terá dado pelos anos consecutivos em que se tem dedicado ao sindicalismo), deixou claro achar que neste caso estão mal, e que o Governo está no direito de impor as medidas sanitárias que considerar mais eficazes, dentro da Lei. Noutras coisas será ele exagerado, nesta não.
Pois alguns professores acham que não querem fazer testes ao Covid 19, e aparentemente podem fazê-lo. Podem tudo. Tenho filhos e genros obrigados nos seus empregos (obviamente privados) a fazerem o teste, e ninguém se lembra de o criticar. Mas alguns professores sentem-se no direito de tudo, até de recusarem os testes, na actual situação sanitária.
Lembrei-me logo das notícias a dizerem que muitos professores se queixavam do confinamento a que estavam sujeitos, e depois logo a queixarem-se igualmente do fim do confinamento.
Estes professores não se mancam mesmo. Não lhes basta ganharem o que ganham, sem qualquer controlo das progressões, à custa dos contribuintes. Ainda se sentem à vontade de porem assim em risco a saúde das nossas crianças e das suas famílias, além da dos próprios mais os colegas.
Pedro d'Anunciação