O CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal) insistiu nesta terça-feira na necessidade de testar para a covid-19 os 3 mil funcionários da Sonae que trabalham no entreposto da Azambuja, no distrito de Lisboa, depois da deteção de 121 casos positivos entre os trabalhadores de um armazém.
Os testes estão a ser realizados aos 800 funcionários do armazém em que foram identificados os casos, mas o CESP considera que devem ser alargados a todos os trabalhadores da Sonae daquele entreposto comercial, apesar de tal não ter sido determinado pelas autoridades de saúde.
"Apesar de não haver focos nas outras empresas, como aconteceu na Sonae MC (Continente), é importante antecipar o problema e prevenir. Os trabalhadores da Sonae não estão no mesmo pavilhão, mas entram pelo mesmo sítio e partilham espaços comuns", sublinhou, em declarações à agência Lusa, Ricardo Mendes, do CESP.
Antes da Sonae, já na Avipronto, uma outra empresa da Plataforma Logística de Azambuja, após a deteção de um número significativo de casos positivos, a empresa fechou provisoriamente e realizou testes a todos os seus funcionários. Em 300, 101 tiveram resultado positivo para o novo coronavírus.