Projetos para cuidadores informais arrancam em junho

Anúncio foi feito esta quinta-feira por Ana Mendes Godinho. Tutela vai assumir o compromisso do pagamento de retroativos. 

O Governo tinha anunciado que, a partir do primeiro dia de abril, os cuidadores informais pertencentes a 30 concelhos do país, poderiam pedir à Segurança Social o respetivo reconhecimento do estatuto. No entanto, com a pandemia e consequente confinamento e suspensão de serviços, os cuidadores informais viram o reconhecimento do estatuto adiado, mas sem prazo certo. Esta quinta-feira, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, avançou que os projetos-piloto destinados aos cuidadores informais arrancam no próximo mês de junho. Além disso, sublinhou Ana Mendes Godinho, a tutela vai assumir o compromisso do “pagamento de retroativos”.

Além de ser reconhecido o estatuto de cuidador informal, estes passam a ter o apoio oficial de equipas médicas e da Segurança Social, que indicam quais identificam os cuidados a “prestar pelo cuidador informal, bem como a informação de suporte a esses cuidados”, lê-se no documento que regula o estatuto de cuidador informal. Além disso, também é avaliada a “qualidade de vida e sobrecarga do cuidador informal ou acesso a medidas de saúde e apoio social promotoras da autonomia, da participação e da qualidade de vida da pessoa cuidada”. 

Veja os concelhos onde serão implementados os projetos-piloto:

Alcoutim, Alvaiázere, Amadora, Arcos de Valdevez, Boticas, Cabeceiras de Basto, Campo Maior, Castelo de Paiva, Coruche, Évora, Figueira da Foz, Fundão, Grândola, Lamego, Mação, Matosinhos, Mértola, Miranda do Corvo, Moita, Montalegre, Mora, Moura, Penafiel, Portimão, Sabugal, Seia, Viana do Castelo, Vieira do Minho, Vila Real e Vimioso.