A defesa de António Mexia e João Manso Neto apresentaram, esta quinta-feira, um pedido de recusa do juiz Carlos Alexandre do caso EDP.
A defesa dos dois responsáveis da energética acusa o magistrado de parcialidade, alegando que este Criminal terá solicitado ao Conselho Superior da Magistratura para assumir os processos que tinham sido distribuídos ao juiz Ivo Rosa, que está em regime de exclusividade na Operação Marquês.
O advogado de António Mexia e Manso Neto, João Medeiros, classifica as primeiras decisões de Alexandre nos autos do caso EDP como “parciais”, cita o Observador.
Os argumentos da defesa terão agora de ser avaliados pelo Tribunal da Relação de Lisboa que depois tomará a decisão de retirar ou não o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal do processo.
Certo é que os interrogatórios de António Mexia e de João Manso Neto marcados para o dia 2 e 3 de junho serão adiados até que a Relação se pronuncie sobre o pedido da de defesa.
O mesmo acontece com o depoimento do administrador da REN, João Conceição, que seria ouvido no dia 4 de junho, em sede de interrogatório complementar.