A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) divulgou esta sexta-feira um comunicado em que se congratula “com a decisão, esperada, do Governo, para a abertura dos centros comerciais no dia 1 de junho”, embora não deixe de sublinhar a “frustração” pela exceção imposta à Área Metropolitana de Lisboa”.
Recorde-se que o Governo autorizou a reabertura dos centros comerciais em Portugal para a próxima segunda-feira, dia 1, mas adiou para sexta-feira, dia 5, a reabertura destes espaços na Área Metropolitana de Lisboa (onde se incluem 18 municípios dos distritos de Lisboa e Setúbal). Porém, esta reabertura estará ainda dependente de uma reavaliação e de decisão do Conselho de Ministros, agendado para o dia anterior, quinta-feira, dia 4.
Em comunicado, a APCC adianta que compreende “as razões de natureza sanitária”, acrescentando que “os centros comerciais e os seus lojistas são um aliado no combate à propagação do novo coronavírus” e que estão preparados para a reabertura. “Fizeram investimentos significativos em equipamentos e formação, e têm condições para garantir a segurança de visitantes e colaboradores das lojas na reabertura total das atividades dos lojistas no dia 1 de junho, cumprindo as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direção-Geral da Saúde”, lê-se na nota.
No caso da Área Metropolitana de Lisboa os centros comerciais mantêm, até à reabertura total, o abastecimento de bens de primeira necessidade e os serviços considerados essenciais pelo Governo, nomeadamente supermercados e hipermercados, eletrónica de consumo, farmácias, papelarias, cabeleireiros, livrarias ou restaurantes com espaço próprio ou em serviço take-away.