Quando vi há dias os proprietários de bares a manifestarem-se em Lisboa pela reabertura dos seus espaços, fiquei a pensar que o melhor é calarem-se agora, porque depois, dando-se-lhes a tal autorização, a maioria das pessoas não sendo parva, não vai simplesmente aparecer.
Como vejo agora que aconteceu nalgumas feiras, designadamente a da Ladra. É que o Covid 19, embora traga um sofrimento geral (não haverá sector que não necessite de ajudas urgentes), é uma boa desculpa nalguns casos: como por exemplo do Ambiente, que melhorou consideravelmente, e não fora por isso já estaríamos talvez a comprar créditos ambientais.
Na Marginal da Foz do Arelho, por exemplo, reparei que a maioria das esplanadas de praia, já com licença para estarem abertas, optaram por não o fazer. E aparentemente bem: porque outras esplanadas ao lado, mesmo com os dias excepcionais que estiveram, andavam longe de se encherem, ao contrário do habitual.
Os dos bares, deviam era estar caladinhos, e juntarem-se depois às vozes que pedem ajudas por os seus sectores estarem a enfrentar grandes dificuldades naturais.