Vi num jornal que o MP (Ministério Público) resolveu não acusar uns funcionários do Ministério da Agricultura, por terem recebido dinheiro e uns borregos de clientela que, depois, foi cobrar bastante mais aos fundos europeus para a Agricultura.
Que sorte para esses funcionários não serem políticos conhecidos. Se não, bastaria um peixinho de presente para serem condenados pela Justiça Nacional.
Também o MP passa a vida a errar, sem querer ou deliberadamente, como se viu no caso de Bruno de Carvalho – que viu na decisão final sobre o seu caso uma autêntica absolvição dos juízes, embora a mim tivesse parecido mais uma falta evidente que os magistrados sociais pretenderam apontar à investigação do MP, pelos vistos convencendo logo meio Portugal da culpabilidade do arguido, e até complicando-lhe um pouco a vida (uma espécie de castigo por antecipação) sem ter de se dar ao trabalho de desenvolver uma verdadeira investigação. E lá ficamos mais uma vez sem saber claramente (e comprovadamente, como se espera de uma investigação judicial) quem são os verdadeiros cáfilas.