As autoridades suecas dão como encerrada a investigação sobre a morte do antigo primeiro-ministro Olof Palme. Stig Engstrom, um homem que morreu há 20 anos, é o presumível autor do crime que ocorreu há 34 anos.
Stig Engstrom, um ex-funcionário de uma seguradora, com formação militar e que era membro de um clube de tiro, foi apontado, esta quarta-feira, pelas autoridades suecas como o homicida de Olof Palme, morto em Estocolmo quando vinha do cinema com a mulher.
Stig Engstrom chegou a ser ouvido pela polícia sueca, numa fase inicial da investigação há mais de três décadas, mas foi descartado, não sendo considerado suspeito ou sequer relevante para o caso.
O homicídio do antigo primeiro-ministro sueco constitui um dos maiores mistérios da política internacional, foram testadas centenas de armas e outras dezenas de teorias. A polícia chegou mesmo a deter um homem Christer Pettersson, que meses depois foi libertado por falta de provas.
Mas, só há dois anos uma reportagem do jornalista Thomas Petterson trouxe nova luz ao caso e a investigação foi aberta, com os olhos postos em Stig Engstrom, escreve a agência EFE.
A história conhece assim um desfecho que põe um ponto final em todas as teorias da conspiração, sobre o envolvimento da CIA, dos independentes do Curdistão os dos serviços secretos da África do Sul. Segundo as autoridades suecas, tudo indica que Stig Engstrom terá agido por motivos pessoais.