Portugal foi o quarto país europeu que libertou mais reclusos com o intuito de a evitar a propagação do novo coronavírus em estabelecimentos prisionais no país, segundo um relatório do Conselho da Europa, divulgado esta quinta-feira.
Em primeiro lugar, e com grande destaque, na tabela está a Turquia, onde foram libertados 10.2944 presos, o que representa 35% dos reclusos do país. Depois segue-se o Chipre, onde foram libertados 121 presos (16%), a Eslovénia, em que o Governo decidiu libertar 230 reclusos (16%) e Portugal, onde, ao todo, 1874 pessoas abandonaram as prisões (15%)
Em Itália foram libertadas 5739 pessoa (9,4%) e em Espanha 4356 reclusos foram libertados (7,4%). Estes dois países foram dois dos mais afetados pela pandemia mundial, de acordo com o registo das autoridades de saúde sobre o número de óbitos.
Ainda segundo o relatório, na Sérvia 626 reclusos foram libertados, na Irlanda 476, na Noruega 401, na Albânia 351 e na Irlanda do Norte 118.
No total, mais de 122 mil presos foram libertados na União Europeia. Medidas como amnistia, libertação antecipada ou provisória foram algumas das soluções apresentadas pelas prisões para evitar a propagação da doença.