Terminou ontem o prazo para os países apresentarem as candidaturas à presidência do Eurogrupo e foram três os Governos que avançaram: Espanha, Irlanda e Luxemburgo.
Por Espanha, o nome em cima da mesa é já bastante conhecido: Nadia Calviño é vice-presidente do Governo espanhol e foi um dos nomes que esteve em cima da mesa para substituir Christine Lagarde como diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), cargo que acabou por ser ocupado por Kristalina Georgieva.
Da Irlanda surge a candidatura de Paschal Donohoe, que é ministro das Finanças do país desde 2017. “Como um dos mais antigos ministros das Finanças da União Europeia e membro do Eurogrupo, seria uma honra enorme liderar o grupo nos seus desafios e oportunidades que os próximos anos apresentam“, escreveu Donohoe no Twitter, quando anunciou a sua candidatura.
É através de Pierre Gramegna que Luxemburgo volta a tentar presidir o Eurogrupo. O ministro das Finanças do país revela que este é um grande desafio: “Os importantes desafios atuais requerem consenso e compromisso entre todos os membros da Zona Euro — pequenos ou grandes, sul ou norte, este ou oeste”, escreveu nas redes sociais.
Mário Centeno, que foi o primeiro português à frente do Eurogrupo e que não vai recandidatar-se a um segundo mandato, também reagiu às candidaturas apresentadas. “Este excelente conjunto de candidatos mostra a relevância atual do Eurogrupo para assegurar a estabilidade e a prosperidade na Zona Euro”, escreveu no Twitter o ex-ministro das Finanças português.
Para ser eleito, o candidato precisa de ter o apoio da maioria dos países da Zona Euro – pelo menos 10 dos 19 países. O vencedor vai ser anunciado depois de votação, que vai acontecer a 9 de julho. O mandato de dois anos e meio terá início a 13 de julho.