Já há pelo menos 15 casos de covid-19 relacionados com o surto detetado numa fábrica de conservas situada em Caxinas, em Vila do Conde.
Esta quinta-feira, Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde, explicou que para além de sete operárias e funcionários da fábrica, há oito infeções detetadas em familiares e pessoas dos círculos próximos destes trabalhadores.
A autarca adiantou ainda que quatro dos oito casos externos à fábrica dizem respeito a crianças, que frequentam o jardim-de-infância do centro paroquial de A-Ver-o-Mar, no concelho vizinho da Póvoa de Varzim.
Segundo Elisa Ferraz, já foram testados cerca de 80 dos 450 trabalhadores da fábrica em questão, a Gencoal S.A., que tem funcionários não só de Vila do Conde, mas também da Póvoa de Varzim.
A presidente da câmara lembrou ainda que a empresa, cuja atividade consiste na produção e exportação de conservas de sardinha, cavala e salmão, pertence a um grupo italiano, e que os proprietários já estiveram em contacto com a autarquia.
"A sede do grupo é na Sardenha, em Itália, e como já viveram, com antecedência, o problema da pandemia, tinham ajustado as condições de laboração desta fábrica em Vila do Conde, às implementadas em outras unidades em Itália. Segundo as autoridades de saúde, essas condições são a acima de média", disse.
Tanto a fábrica, como o infantário, vão continuar em funcionamento.