Um mês depois do início da época balnear, a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores garante que o número de profissionais é suficiente. “A não abertura das piscinas no interior fez com que muitos nadadores-salvadores que ficaram desempregados fossem trabalhar para as praias marítimas”.
À Lusa, Alexandre Tadeia, presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, explicou que também foram para as praias as "pessoas que trabalhavam nestas piscinas com outras profissões, como professores de natação, mas que também tinham o curso de nadador-salvador". O impacto financeiro da crise pode também ser uma das explicações para perceber o facto de mais pessoas procurarem este emprego.
Apesar de o número de nadadores salvadores ser suficiente, a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores diz a história é diferente quando o tema é equipamento. "Para cada tratamento, seja uma simples ferida, é necessário fazer toda a avaliação covid e, por outro lado, grande parte do equipamento de proteção individual não pode ser reutilizado, o que leva a um aumento da contabilização do custo", avançou Alexandre Tadeia.