A Repsol registou prejuízos de 2.484 milhões de euros nos primeiros seis meses de ano, que compara com um lucro de 1.133 milhões de euros face ao período homólogo. Os prejuízos são justificados com a quebra da procura e dos preços do petróleo face à pandemia de covid-19.
Em comunicado, a Repsol avança que no primeiro trimestre teve um prejuízo de 487 milhões de euros mas a situação agravou-se nos três meses seguintes face à pandemia de covid-19.
Ainda assim, a empresa destaca que, apesar da crise pandémica, fechou o primeiro semestre com um resultado líquido ajustado positivo em 189 milhões de euros.
“A empresa respondeu à crise de covid-19 priorizando o fornecimento de produtos e serviços essenciais através da continuidade de negócios, em detrimento dos seus critérios usuais de rentabilidade, aplicando medidas estritas para proteger a saúde dos seus trabalhadores, clientes e fornecedores”, destaca a Repsol.
Ainda nos primeiros seis meses do ano, o volume de negócios ascendeu a 26.301 milhões de euros, menos 33,4%. Já o resultado operacional bruto (EBITDA) caiu 84,1%, para 589 milhões de euros.
Josu Jon Imaz, presidente executivo da Repsol não tem dúvidas de que a empresa está “a cumprir os objetivos do Plano de Resiliência 2020”. O responsável acrescenta que “mesmo com um cenário tão desafiador e com os preços de matérias-primas deprimidos e com a baixa procura registada no segundo trimestre, a Repsol conseguiu obter um fluxo de caixa operacional positivo neste período”.