O incêndio em Oleiros, distrito de Castelo Branco, que deflagrou este sábado e alastrou a Proença-a-Nova e Sertã, continua a dar trabalho aos operacionais que se encontram no terreno. Durante a tarde desta segunda-feira, foram centenas os bombeiros que continuaram no teatro de operações, apesar de o fogo já se encontrar dominado.
"O incêndio tem dado muito trabalho durante a tarde. Não baixámos a guarda, está perfeitamente monitorizado", sublinhou o Comandante de Agrupamento Distrital do Centro Norte, Pedro Nunes, em conferência de imprensa ao final da tarde, recordando o perigo de reacendimentos devido à área extensa que acabou fustigada pelo fogo.
"O efetivo de meios no local vai ser reduzido, mas não podemos facilitar", reforçou, confirmando que cerca de seis mil hectares de floresta arderam na sequência deste incêndio.
O responsável sublinhou ainda que as povoações de Vale de Cuba, Ribeira da Isna, Isna, Corgas e Pedintal são a grande preocupação das autoridades caso surja uma reativação do incêndio. "Se o fogo abrir novamente, estas aldeias podem, numa fase inicial, ficar na linha do fogo logo nos primeiros 30 a 60 minutos", alertou o comandante. "As populações devem manter-se alerta para esta situação", acrescentou.
Além disso, o comandante adiantou também que não houve habitações danificadas, mas sim casas devolutas e barracões agrícolas.
O fogo, recorde-se, chegou a juntar mais de 800 operacionais no combate às chamas, logo no sábado.