Lá foi aprovado pela maioria dos deputados do centrão PS/PSD, perante a oposição de alguns deles (insuficientes), e de todos os restantes partidos, mais quase toda a imrensa, o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro na Assembleia da República. Não chegaria ao ponto de dizer que é por os líderes dos dois grandes partidos do Centro, PS e PSD, António Costa e Rui Rio, serem maus oradores – como houve quem afirmasse.
Rio fez a proposta. Costa aceitou-a.
Rio parecia estar a pensar em ser ele próprio primeiro-ministro, de não gostar de certos aspectos da democracia, como o trabalho no Parlamento. Que nas palavras do próprio, nem sequer é trabalho político.
Costa aceitou-o, por comodidade pessoal, e por não gostar realmente do seu principal trabalho político, no Parlamento. E estar a borrifar-se para um eventual sucessor, que necessite daquele palco parlamentar, para se afirmar no País.