OMS relembra que não há “risco zero” no regresso às viagens e desaconselha idosos e doentes crónicos a viajar

“O processo de decisão deve incluir uma análise da situação, levando em consideração o contexto local nos países de partida e destino”, alertam os responsáveis da organização.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselhou, esta sexta-feira, que as pessoas tenham cautela no regresso às viagens, e desaconselhou a saída de idosos ou doentes crónicos.

"O processo de decisão deve incluir uma análise da situação, levando em consideração o contexto local nos países de partida e destino", avisam os responsáveis da organização, sublinhando que devem ser tidos em conta os dados relativos à epidemiologia local e os padrões de transmissão, a saúde pública nacional e as medidas sociais para controlar os surtos – tanto nos países de partida como de destino.

Num documento divulgado, a OMS alerta que é necessários existir capacidade de saúde pública e dos serviços de saúde para gerir os casos suspeitos e confirmados entre os viajantes, inclusive nos pontos de entrada, como portos, aeroportos, passagens de terra, de forma a "para mitigar e gerir o risco de importação ou exportação da doença".

A organização recomenda que seja dada prioridade a viagens essenciais para emergências, ações humanitárias, viagens de pessoa essencial e de repatriamento.

"Ao transporte de carga também deve dada prioridade para suprimentos médicos, alimentares e energéticos essenciais", explicam os responsáveis da OMS na nota. Lembrando que não há “risco zero” no que diz respeito à importação ou exportações de casos no contexto de viagens internacionais.