Depois de apresentar final do Big Brother, Cláudio Ramos foi a Fátima: “Lugar que muitas vezes me escutou”

Já esta segunda-feira, o apresentador partilhou um longo texto para agradecer e falar sobre o desafio de apresentar o programa da TVI.

Depois da sua mudança da SIC para a TVI, chegou este domingo ao fim o programa onde Cláudio Ramos se estreou na estação de Queluz: o Big Brother 2020. Logo após o final da última gala do formato, o apresentador deslocou-se ao Santuário de Fátima.

"Fátima depois do programa. Silêncio depois do barulho. No corpo a roupa da gala. Nos pés os sapatos do estúdio. Na mente a gratidão, porque deste lugar chegou-me sempre uma força a cada semana e foi este lugar que muitas vezes me escutou. Grato. Sempre. Para sempre! Até amanhã!", escreveu na legenda de uma imagem partilhada no Instagram.

De realçar que, durante o programa, Cláudio Ramos se mostrou emocionado e frisou o impacto da pandemia na sua realização. O apresentador agradeceu a todos os que trabalharam para que o programa acontecesse, semana após semana, e recordou que tinha o sonho de apresentar o Big Brother há 20 anos.

Já esta segunda-feira, a cara da TVI voltou a partilhar uma fotografia no Instagram para abordar o assunto.

“A fotografia é do primeiro dia. Só quem esteve no minuto zero deste BB sabe o complicado e desafiante que foi fazê-lo. O entusiasmo do início deu de caras com uma pandemia que mudou tudo. Mudou o mundo, não mudaria o Big Brother? Os concorrentes foram sujeitos a uma quarentena. Os conteúdos adaptados. Até os tecidos dos meus fatos ficaram retidos. Fazer um programa de pessoas com pessoas implica emoção. Tivemos muitas vezes que travar a emoção porque abraçar não se pode. Comecei e acabei este projecto sem ver o rosto por inteiro, de grande parte da equipa, porque esteve sempre tapado pela máscara. A equipa esforçou-se para meter de pé um programa que de repente teve que ser outro. Estamos em 2020 nada é como antes”, começou por escrever.

“Só quem faz televisão pode avaliar o que é fazer televisão de verdade com a emoção travada pela pandemia e as ideias hipotecadas a favor da segurança de todos. Fizemos todos o melhor. Acertámos quase sempre. Realizei um sonho. Não falo dos números, porque não sou a pessoa indicada, mas fico feliz com eles porque trabalho para pessoas, e elas estão aí, para confirmar que o sonho chegou a muitas casas! Depois da mudança tenho até hoje o eco da frase da minha filha ‘achas que é bom?’… foi bom! Passei a temporada toda a provar-lhe que foi bom. Que valeu a pena. Eu e a equipa que aguentou o barco e à qual estarei agradecido sempre porque o Big Brother não é o apresentador. São os concorrentes, é a equipa de conteúdos, de produção, é a voz que lhe dá voz, é a equipa técnica, são os fãs do programa, são os meios que o seguem… dito isto, como apresentador rebento de orgulho do dever cumprido”, acrescentou, agradecendo ao diretor da estação, Nuno Santos, à TVI, e aos telespetadores.

“Foi estimulante e acima de tudo foi crescimento que dividi com todos os que, como sempre, não me falharam… obrigado!”, rematou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

… A fotografia é do primeiro dia. Só quem esteve no minuto zero deste BB sabe o complicado e desafiante que foi fazê-lo. O entusiasmo do início deu de caras com uma pandemia que mudou tudo. Mudou o mundo, não mudaria o Big Brother? Os concorrentes foram sujeitos a uma quarentena. Os conteúdos adaptados. Até os tecidos dos meus fatos ficaram retidos. Fazer um programa de pessoas com pessoas implica emoção. Tivemos muitas vezes que travar a emoção porque abraçar não se pode. Comecei e acabei este projecto sem ver o rosto por inteiro, de grande parte da equipa, porque esteve sempre tapado pela máscara. A equipa esforçou-se para meter de pé um programa que de repente teve que ser outro. Estamos em 2020 nada é como antes. Só quem faz televisão pode avaliar o que é fazer televisão de verdade com a emoção travada pela pandemia e as ideias hipotecadas a favor da segurança de todos. Fizemos todos o melhor. Acertámos quase sempre. Realizei um sonho. Não falo dos números, porque não sou a pessoa indicada, mas fico feliz com eles porque trabalho para pessoas, e elas estão aí, para confirmar que o sonho chegou a muitas casas! Depois da mudança tenho até hoje o eco da frase da minha filha ‘achas que é bom?’… foi bom! Passei a temporada toda a provar-lhe que foi bom. Que valeu a pena. Eu e a equipa que aguentou o barco e à qual estarei agradecido sempre porque o Big Brother não é o apresentador. São os concorrentes, é a equipa de conteúdos, de produção, é a voz que lhe dá voz, é a equipa técnica, são os fãs do programa, são os meios que o seguem… dito isto, como apresentador rebento de orgulho do dever cumprido. Ao @nuno.sant0s , que arriscou, importava-me não desiludir. À TVI, que me recebeu de braços abertos, impunha-se mostrar que estava na mesma luta e ao lado de cada um. Juntos, rasgámos um ciclo! Aos espectadores o desejo sempre de entreter. Entreter bem! Teve momentos muitos difíceis, mas a maioria foram prazerosos. Foi estimulante e acima de tudo foi crescimento que dividi com todos os que, como sempre, não me falharam… obrigado! 🙏 . Bom dia e não se esqueçam, o futuro faz-se de saúde e paz 🤍

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