Afinal, parece que há mesmo entre nós, incendiários. Claro que devem ter uma escolaridade mínima e nenhuns valores normais, serão daqueles que poderiam ser recrutados pelo ISIS.
Mas andam ao nosso lado, a fazer-nos serviços simpáticos, devemos ter com eles conversas cheias de empatia e, alguns juízes, bem podiam limpar as mãos às paredes com os riscos que nos fazem correr.
Leio num jornal que foi preso um electricista no Norte, que só entre os concelhos de Paredes e Valongo, pespegou com mais de 30 fogos, em que morreram muitos animais.
Mas os jornais adiantam ainda que, com o excesso de incêndios, a profissão de bombeiro está a tornar-se verdadeiramente perigosa, e são cada vez mais numerosos os que morrem. Parece que o electricista já tinha cadastro como incendiário. Mas os senhores magistrados acharam ser melhor deixarem-no aproveitar o máximo do calor, para atear com calma os seus incêndios.
E estou cada vez mais espantado com o facto de não ver jornalistas na TV porem aos pequenos das conferencias de imprensa diárias sobre o Covid a questão de saber se os números acuais já reflectem as novas normas de testagem. Porque é evidente que o Continente está cada vez mais perigoso, e que os Açores e Madeira estão a ser impedidos de fazerem melhor – o que nem parece difícil. Como se a menor testagem significasse menor doença. Como se a falta de testes públicos de bebés, implicasse menores nascimentos.