Apelo de menino norte-americano está a tornar-se viral: “Só quero ter uma família. Ter alguém a quem chamar pai ou mãe”

 Quando foi questionado sobre o que pediria se tivesse direito a 3 desejos, Jordan disse que só desejava ter uma família. 

A história de Jordan, um menino de nove anos que vive numa casa em Oklahoma, nos Estados Unidos, com outros jovens sem família, está a tornar-se viral. Na semana passada, o menor deu uma entrevista à estação de televisão KFOR, afiliada da CNN, e quando foi questionado sobre o que pediria se tivesse direito a 3 desejos disse que só desejava ter uma família. “Espero que um de vocês me escolha. Só quero ter uma família. Ter alguém a quem chamar pai ou mãe. Ou só mãe, ou só pai. Isso não importa”, afirmou.

Depois de a entrevista a Jordan ter sido partilhada pela estação televisiva, mais de 10 mil pessoas entrarem em contacto com o departamento responsável pelas crianças em lares de acolhimento de Oklahoma, a demonstrar interesse em adotar o menino, que sonha em ser polícia. 

Contactada pela CNN, a responsável pelo departamento de adoções, Casey White, disse que preferia que o jovem ficasse na cidade de Oklahoma, para que pudesse estar perto do seu irmão mais novo, recentemente adotado. A responsável afirma ainda que existem várias pessoas que já estavam inscritas no departamento de adoções e cujo perfil cumpre com as burocracias exigidas pelo estado para seguir com a adoção da criança. 

“O nosso principal objetivo é encontrar a melhor família para cada criança e, por isso, é maravilhoso ter uma vasta variedade de famílias por onde escolher. Para que assim, seja possível encontrar o par perfeito para cada criança, já que cada criança tem as suas próprias e únicas necessidades”, disse a responsável.

Casey alertou ainda os interessados de que Jordan necessita de uma "família compreensiva" devido aos traumas e perdas que já sofreu.  A responsável acrescentou, durante a entrevista, que Jordan "não está sozinho" e que "há muitas outras crianças, como ele, que passaram por traumas e que realmente precisam de uma família disposta a dar um passo à frente por eles”, disse.

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