O procurador-geral dos Estados Unidos (EUA) garantiu, esta sexta-feira, que se vai opor “com veemência” a qualquer eventual tentativa de perdão a Edward Snowden
A declaração, da numa entrevista à agência Associated Press, surge depois de o Presidente dos EUA ter dito que ia olhar para a situação e “ver” se perdoaria o antigo funcionário da Agência de Segurança Nacional, que está acusado ao abrigo da Lei de Espionagem de revelar, em 2013, pormenores altamente confidenciais de programas de vigilância governamental.
"Parece existir uma opinião dividida de muitas pessoas que pensam que ele deveria ser tratado de alguma forma diferente e outras que pensam que ele fez coisas muito más", disse Trump, no sábado, acrescentando que ia “começar a olhar para isso”.
Após estas declarações, William Barr reiterou a sua posição de que Snowden " foi um traidor e as informações que forneceu” aos “adversários” dos Estados Unidos “prejudicaram muito a segurança do povo americano”. "Ele andava a vendê-las como um comerciante. Não podemos tolerar isso", acrescentou o responsável.