Sete soldados, um polícia e seis civis, além da presumível bombista suicida não identificado, perderam a vida num atentado duplo na Ilha Jolo, esta segunda-feira, reduto da organização 'jihadista' Abu Sayyaf, no sul das Filipinas.
As duas explosões na mesma rua da cidade de Jolo provocaram, segundo, o tenente-general Corleto Vinluan, que disse em declarações à agência francesa France-Presse, ferimentos a 48 civis, 21 soldados e seis polícias.
A primeira explosão ocorreu perto de um supermercado quando uma bomba caseira presa a uma moto foi detonada, segundo a mesma fonte.
Uma terceira bomba, que não chegou a explodir, foi encontrada num mercado da cidade de Jolo, que foi imediatamente isolada pelos militares e pela polícia.
Os atentados ainda não foram reivindicados, mas o exército responsabilizou um comandante do Abu Sayyaf, Mundi Sawadjaan.
Estes ataques ocorreram poucas semanas depois da prisão de um dos líderes da organização, Abduljihad Susukan, na ilha de Mindanao.Desde então, as forças de segurança temiam ataques do Abu Sayyaf em retaliação. Susakan é acusado de 23 homicídios, cinco sequestros e seis tentativas de assassínio.
O porta-voz do Presidente filipino Rodrigo Duterte, Harry Roque, condenou os atos que classificou de "ataques vis". "Pedimos aos moradores de Jolo que fiquem atentos e avisem as forças de segurança caso avistem pessoas com comportamento suspeito ou objetos abandonados na área", disse.