Mais de 50 músicos portugueses assinaram uma carta aberta contra a xenofobia, o racismo e o fascismo. "Neste tempo difícil que vivemos, por via da pandemia de covid-19, e do medo que ela arrasta, assiste-se em Portugal ao crescimento de um movimento racista, xenófobo, fascista, que põe em causa a democracia e os seus valores", pode ler-se na carta, assinada por Camané, Salvador Sobral, Rita Red Shoes e Mário Laginha, entre outros.
Os signatários da carta, tornada pública esta segunda-feira, dão conta de que este é “movimento não apenas português, mas sim internacional”, algo que aumenta “exponencialmente o perigo que ele representa”.
Apelando ao poder político e à sociedade civil para que se mobilizem contra o racismo, xenofobia e fascismo, os subscritores da carta – cantores, compositores, músicos – manifestam, com a carta “o seu repúdio contra todas as formas de discriminação”.
Para além dos acima mencionados, há ainda nomes como Filipe Melo, António Pinho Melo, Júlio Resende, Sofia Lisboa, JP Simões ou Maria João.