O Metropolitano de Lisboa registou uma quebra na procura de 59%, entre junho e agosto, em relação ao mesmo período de 2019, devido ao contexto pandémico, contabilizando menos 24,7 milhões de passageiros, anunciou esta terça-feira a empresa.
“No acumulado de junho/agosto de 2020, o Metropolitano de Lisboa registou 16,1 milhões de passageiros, correspondente a 41% do registado em período homólogo de 2019, com 40,8 milhões de passageiros”, informou o Metro de Lisboa, citado numa resposta enviada à agência Lusa.
De acordo com a empresa, a taxa de ocupação dos comboios não ultrapassou os dois terços (66,6%), estando em média inferior a 50% da sua capacidade.
O Metropolitano de Lisboa adiantou ainda que os horários de inverno entraram em vigor na segunda-feira, traduzindo-se num aumento da oferta, nomeadamente nas horas de ponta da manhã e da tarde.
“O Metropolitano de Lisboa encontra-se com uma oferta a 100%, o que significa estar a operar com toda a sua capacidade disponível. Com a implementação do horário de inverno, o Metropolitano de Lisboa reforçou a sua oferta nas linhas Azul e Amarela, nas horas de ponta da manhã e da tarde”, indicou.
Segundo o Metro, na linha Amarela e Azul, foram reduzidos os tempos de espera, com um intervalo médio entre comboios de três minutos e 35 segundos a quatro minutos.
Prevendo também um ligeiro aumento da procura, mas ainda que inferior à oferta disponibilizada, o Metropolitano de Lisboa já se encontra a operar na sua capacidade máxima nas horas de ponta.
“A empresa prevê que este novo plano de oferta seja o adequado à procura, que será inferior, face ao atual contexto de pandemia, à do período homólogo do ano transato”, observou.
O Metro acrescentou que, com o horário de inverno, será possível reduzir os tempos de espera dos comboios, em todas as linhas, a partir das 22h30, todos os dias, passando para um intervalo máximo de 10 minutos.