Parece que o Pais de dividiu mais, politicamente, por causa das aulas de cidadania. Parece que são uma invenção do Governo de Passos Coelho, que não queria no entanto chumbos. Ou seja, que não as quereria completamente curriculares. Ou mudou de ideias agora? Ou nunca teve ideias?
Contudo, pais e Governo da geringonça, tinham decidido avançar para uma luta sem quartéis, aproveitando as crianças.
Para isso, o pai arranjou um advogado que acha que o estatuto da Objecção de Consciência pode ser invocado por terceiros (o pai), para uma coletividade completa (os filhos, que não têm ar de nada pintarem nisto tudo).
Outros entendem que a Objecção de Consciência deve ser pessoal (e parece-me que só faz sentido assim), e que os programas escolares se forem curriculares, devem ser para todos. Uma coisa é parte deles não serem obrigatórios. O que poderia fazer algum sentido.
De qualquer maneira, como pai de 8 filhos, percebi cedo que um pai não pode falar por todos, e há coisas que se devem deixar para eles – que são mais para a vida do que para nós.
Ainda assim, estou em dar razão também nisto a Marques Mendes: um pouco de contenção por ambas as partes, evitaria casos de ruptura.