Morreu a juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg, aos 87 anos, vítima de "complicações causadas por um cancro do pancreas", segundo um comunicado do Tribunal norte-americano. Ginsburg morreu em casa "rodeada pela sua família", em Washington, acrescenta a nota.
O juiz-presidente do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, John Roberts, também lamentou a perda da colega. "Perdemos uma colega estimada. Hoje estamos de luto, mas confiantes de que as gerações futuras recordarão Ruth Bader Ginsburg como nós a conhecemos, uma incansável e decidida campeã da justiça", afirmou o responsável.
Ginsburg lutava contra o cancro desde 1999. A juíza do Supremo Tribunal norte-americano, conhecida pelas iniciais RBG, teve um papel importante em decisões contra a discriminação de género e era a favor do direito ao aborto no país.
Para homenagear o trabalho de RBG, a bandeira dos Estados Unidos foi colocada a meia-haste na Casa Branca, anunciou a porta-voz Kayleigh McEnany. As bandeiras estão também a meia-haste no Congresso norte-americano, anunciou a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
Vários membros da população norte-americana gostavam muito de RBG e estão a utilizar as redes sociais para lamentar a sua morte. Centenas de pessoas estão à porta do Supremo Trubunal a prestar homenagem à mulher. Trump, Obama e Biden também já reagiram à morte de RBG e elogiaram o seu trabalho e a sua vida.