Nova geração de testes rápidos em avaliação pelo Instituto Ricardo Jorge

Os primeiros testes rápidos não foram recomendados pelo Instituto Ricardo Joge. Novos testes poderão funcionar bem, segundo estudos preliminares de outros países.

Raquel Guiomar, perita do Instituto Ricardo Jorge, esteve na conferência de imprensa das autoridades de saúde, esta sexta-feira, onde falou sobre um novo método de testagem do novo coronavírus.

Depois de o organismo ter rejeitado os primeiros testes rápidos, que não apresentavam resultados coincidentes com os do método de referência, agora Raquel Guiomar explicou que “estes novos testes têm vantagens, permitem obter um resultado de forma rápida, são de baixa complexidade de execução e permitem fazer o diagnóstico perto do doente”.

A perita explicou que estes testes só devem ser utilizados em casos sintomáticos e que tenham começado há menos de uma semana. No entanto, salvaguardou que o instituto ainda precisa de avaliar “critérios de utilização e de seleção” dos testes, que segundo dados preliminares de outros países podem resultar bem.

Na mesma conferência, a ministra da Saúde afirmou que durante o mês de setembro e até esta sexta-feira foram já foram feitos, em média, 18.238 testes de diagnóstico por dia – cerca de 48% feitos em laboratórios públicos, 41% em laboratórios privados e 11% em universidades.