Uma nova associação de cidadania, a Participar+, apresentada ontem, vai ter o seu primeiro evento público a 5 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian.
A Participar+ propõe-se defender os «desígnios nacionais». Conta com duas dezenas de personalidades, à direita e à esquerda, como o presidente da CIP, António Saraiva, o gestor António Costa e Silva, o general José Luiz Pinto Ramalho, o almirante Fernando Melo Gomes, o economista Ricardo Paes Mamede e o antigo líder do CDS José Ribeiro e Castro.
«Criámos isto com a noção absolutamente clara que a globalização não exclui o reforço de conceções patrióticas. Voltadas para o futuro, não para o passado», salientou ao SOL o secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCLA), Vítor Ramalho, também fundador da Participar+.
Pretendem debater temas que vão da Justiça à Educação e à Defesa. «São os chamados desígnios nacionais, são funções do Estado, têm de ser objeto de debate. Independentemente dos Governos, dos partidos, na sua luta política normal, poderem ter posições diferentes», assegura Vítor Ramalho
