AICCOPN. Consumo de cimento cresce 9,9% nos primeiros sete meses do ano

O relatório mensal da AICCOPN adianta que, nos primeiros sete meses de 2020, assistiu-se a uma quebra homóloga de 3,9% na emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras municipais. O licenciamento de fogos em construções novas registou um ligeiro decréscimo de 4,4%.

O consumo de cimento no mercado nacional registou um significativo crescimento, totalizando 2,1 milhões de toneladas até julho deste ano, o que corresponde a um aumento de 9,9% em termos homólogos acumulados, divulgou esta segunda-feira a Associação dos Industriais da Construção civil e Obras Públicas (AICCOPN).

O relatório mensal da AICCOPN adianta, no que concerne à emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras municipais nos primeiros sete meses de 2020, que se assistiu em julho a uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores – graças a uma recuperação verificada nos meses de junho e julho –, tendo-se apurado uma variação em termos homólogos acumulados de -3,9%. 

Quanto, ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro de decréscimo de 4,4%, em termos homólogos, para um total de 13 456 habitações. A concessão de crédito para aquisição de habitação mantém uma tendência positiva com um crescimento face aos primeiros sete meses do ano passado de 6,4%, para 6,273 milhões de euros até julho de 2020.

 Ao nível da avaliação imobiliária na habitação efetuada para efeitos de crédito hipotecário apurou-se, em julho, um aumento de 8,0%, em termos homólogos, para um recorde 1127 euros por metro quadrado. Este valor já foi, aliás, corrigido esta segunda-feira de manhã com os dados referentes a agosto, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, que confirmou uma subida de um euro e um novo máximo histórico de 1128 euros por metros quadrado (+7,0% em comparação com agosto de 2019).