A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma consulta pública para avaliar o impacto sobre a utilização das moedas de um e dois cêntimos, admitindo a sua descontinuação até final de 2021 devido a “critérios de custo e aceitabilidade pública”.
A proposta de tirar de circulação as moedas de um e dois cêntimos é algo que está em cima da mesa, uma vez que a proposta faz parte do programa de trabalho da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para o período 2019-2024 – que defende que as divisas comecem logo nos cinco cêntimos.
Esta opção já foi, aliás, adotada por Irlanda, Suécia, Holanda, Bélgica, Finlândia, Hungria e Dinamarca, que já não produzem essas duas divisas, devido aos elevados custos para criar estas moedas.
O plano para ajustar a moeda do Euro teve início em maio de 2016, quando o Banco Central Europeu decidiu descontinuar a produção e emissão da nota de 500 euros, pois foi considerado que facilitava atividades ilícitas. O Banco de Portugal terá destruído cerca de dois milhões de notas de 500 euros, entre o início de 2019 e o passado dia 15 de setembro, avançou esta segunda-feira o Público.