Os idosos que estão nos lares podem receber mais do que uma visita por semana. A informação foi atualizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que alerta, no entanto, que cada autoridade de saúde local pode suspender ou restringir as visitas, de acordo com o evoluir da situação epidemiológica.
A informação publicada no site da DGS, que é uma atualização do que já tinha sido publicado em maio, define que, "de acordo com as condições técnicas das estruturas ou unidades, as visitas devem realizar-se pelo menos uma vez por semana" e "mediante a situação epidemiológica local e na estrutura ou unidade (incluindo situações de surto), pode ser determinada, pela autoridade de saúde local, a restrição ou suspensão de visitas, por tempo limitado".
As visitas, tanto às estruturas residenciais para idosos, como às Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e aos Estabelecimentos de Apoio Social para Crianças, Jovens Pessoas Idosas ou Pessoas com Deficiência, devem continuar a decorrer com marcação, com tempo de duração limitado e em espaço arejado, lembra a DGS.
A DGS define ainda que as instituições devem “ter um plano para operacionalização das visitas e ter identificado um profissional responsável pelo processo". Devem ser cumpridas as regras do distanciamento, as máscaras devem ser utilizadas durante toda a visita e deve ser feita a desinfeção de mãos.
Também o espaço deve ser higienizado entre visitas, que não devem exceder os 90 minutos.
“As ERPI, UCCI da RNCCI e demais estabelecimentos de apoio social devem incentivar e garantir os meios para que os utentes possam comunicar com os familiares e amigos através de meios telemáticos, como vídeo chamada ou telefone, entre outros”, apela a DGS.
Consulte aqui a informação na íntegra.