O foco do mundo está nas eleições presidenciais, mas ao mesmo tempo decorrem várias corridas ao Senado, onde a maioria republicana, de 53 para 47, está em risco. O resultado definirá se o próximo Presidente, seja ele Donald Trump ou Joe Biden, terá capacidade de aplicar a sua agenda em assuntos cruciais como a saúde, a imigração ou o combate às alterações climáticas.
Nestas eleições são disputados 35 lugares de senador, a maioria deles relativamente seguros, mas sete assentos republicanos estão em risco, com apenas um democrata à beira de ser derrotado. Neste momento o grande alvo dos democratas são os senadores do Maine, Carolina do Norte e Iowa.
Para já, sabemos que no Kentucky foi reeleito Mitch McConnell, o líder republicano da câmara alta, que obteve 58,1% dos votos, derrotando a democrata Amy McGrath, que teve 37,9%, segundo a Associated Press.
McGrath tinha recebido apoios de todo o país. Já McConnell é uma das figuras mais detestadas pelos democratas, tendo desempenhado um papel crucial tanto no bloqueio ao impeachment de Trump, como na confirmação de Amy Coney Barrett como juíza do Supremo Tribunal na véspera das eleições.
Apesar do manancial de financiamento da sua adversária, McConnell conquistou o seu sétimo mandato. Apostou em salientar a sua defesa do Kentucky como líder do Senado. "Eu trago para casa grandes vitórias que não seriam possíveis de conseguir se tivéssemos uma senadora novata", assegurou McConnell.