Como se constata do meu artigo/ensaio publicado no último sábado no SOL, a História Política Eleitoral dos E.U.A. é uma fonte bem melhor que Sondagens nacionais e de reportagens de rua, que representam essencialmente isso mesmo, a rua.
O Sistema Eleitoral, tão criticado pelos incoerentes Europeus que nunca repararam que a União Europeia funciona no sistema de eleição indireta (e quem ganha um estado ganha tudo) conforme o artigo que escrevi para o Público Online no dia das eleições (3/11/2020).
O tratado de Roma e posteriormente o Tratado de Lisboa, inspiraram-se na Convenção de Filadélfia, e no acordo estabelecido por George Washington e John Adams, mediado por Jefferson e Benjamin Franklin.
Atrevi-me a fazer previsões, baseadas na História Eleitoral dos E.U.A. Mais uma vez estavam corretas. No voto popular, vitória com mais de três milhões de votos dos Democratas.
Também a vitória dos Republicanos em mais Estados se manteve como antevi.
Os 18 Estados + Distrito de Columbia que previa para os Democratas bateram todos certos, e os 21 Estados previstos para os Republicanos também. Pode haver surpresa no Nevada.
Vejamos o Campo de Batalha. No momento em que escrevo (21h de quarta feita dia 4), tudo leva a crer, que os Estados que neste campo entendi perderem para os Democratas (Michigan, Minnesota, e New Hampshire) se confirmaram.
Os estados que no Campo de Batalha previ para os Republicanos, só há dúvida em dois, o Arizona e a Geórgia.
As tendências, mesmo nos Estudos mais difíceis de prever confirmaram-se pelo menos 5 em 6.
Nos totalmente imprevisíveis que eram 5, um foi para os Democratas, o Wisconsin, 2 para os Republicanos a Flórida e Ohio, e os outros 2, Carolina do Norte e Pensilvânia estão por encerrar a contagem final.
Tudo bateu certo. Mais votos Democratas, mais Estados Republicanos, bases de apoio Regionais estáveis e poucas surpresas.
Nos muitos erros que cometi até hoje, não consta dar relevância ao que dizem amigos, nem ao ambiente que diretamente ou através da comunicação social me atinge. Pelo contrário, estudar, analisar e contextualizar com imparcialidade e lucidez são bons instrumentos de trabalho.
A tendência Biden, que antevi, mantêm-se neste momento. Termino com uma declaração de preferência. Era o que gostava que ocorresse. Mas nunca me prejudicou a análise que deve comandar o raciocínio.