A Ordem dos Médicos mostrou-se satisfeita com a decisão do Governo de impor o estado de emergência em Portugal, a partir desta segunda-feira às 00h00 até dia 23 de novembro, neste momento de "crescente atividade pandémica" e de necessidade de "imperiosa coesão nacional no combate ao inimigo comum", segundo um comunicado enviado às redações este domingo, o bastonário e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos (OM).
Sobre a evolução da pandemia no país, a Ordem dos Médicos pede que exista "uma total adesão" às medidas preventivas da parte de todos para impedir a propagação da doença e sublinha que apenas "a intervenção a montante na interrupção das cadeias de transmissão pode precaver e impedir a rutura do Sistema Nacional de Saúde (SNS)" .
Na mesma nota, os responsáveis mostraram-se ainda solidários para com os profissionais de saúde que estão na linha da frente de combate à pandemi. e além da mensagem para a população, a OM deixou também um alerta ao Governo: é necessário contratar mais médicos, profissionais de saúde e enaltecer o envolvimento da "colaboração indispensável" das Forças Armadas Portuguesas.
Os responsáveis afirmam ainda que existe uma "necessidade imperiosa" de uma gestão articulada e comum, a nível nacional, de recursos humanos e de internamento hospitalar disponíveis, na atual fase da pandemia e terminam o discurso com uma frase de Sócrates: “A Saúde não é tudo, mas tudo é nada sem Saúde.”