Famosa culturista morreu depois de ingerir cocktail de drogas para aliviar dores resultantes da atividade

Joanna era também atriz pornográfica.

Joanna Thomas, uma conhecida culturista britânica, morreu, aos 43 anos, depois de ingerir um cocktail de drogas para aliviar as dores que sentia em várias zonas do corpo, devido às escolhas extremas que fez ao longo da sua carreira em torno da atividade.

Joanna, que era também atriz pornográfica, ficou famosa na América, quando tinha apenas 21 anos, ao tornar-se na mulher mais jovem no culturismo. Depois de anos de sucesso, a mulher tomou um cocktail de drogas para aliviar as dores constantes que sofria, como resultado das suas escolhas na procura pelo corpo perfeito.

Mary Thomas, mãe de Joanna, revelou agora que a filha tinha apenas 17 anos quando começou a frequentar o ginásio e a ter uma obsessão por musculação. Aos 20 anos começou a tomar esteroides. Foi então que Joanna rumou aos Estados Unidos e se tornou fisiculturista profissional, com “uma carreira de sucesso”.

“Ela estava a levar uma vida de alta sociedade, a misturar-se com celebridades, a conduzir carros de luxo, a morar em grandes casas e a frequentar muitas festas”, disse Mary, citada pelo Mirror.

 Anos mais tarde, Joanna voltou à terra natal, a Cornualha, mas sofria bastante de ansiedade, depressão e dores físicas.  Além de tomar medicamentos prescritos, consumia drogas, como heroína, para aliviar as dores que sentia no pescoço, nas costas e joelhos. "Nós sabíamos que ela consumia heroína, uma ou duas vezes por semana. Não estávamos felizes com isso. Consumiu durante três ou quatro anos", disse a mãe.

Joanna foi encontrada morta em casa, em abril deste ano, rodeada de medicamentos. Uma nota encontrada pela mãe dizia que se fosse encontrada morta teria sido “um acidente”.

"Não acredito que ela se tenha matado. O corpo dela desistiu e não aguentou o cocktail de drogas que ela ingeriu", defendeu,

Joanna tomou esteroides durante toda a sua carreira como culturista, drogas ilegais e medicação prescrita. A autópsia concluiu que Joanna estava a usar drogas para aliviar as dores constantes e acredita-se que não havia nenhuma intenção clara de suicídio.

 "Parece-me que o que aconteceu é que Joanna, sem querer, tomou muito da medicação prescrita, além da medicação ilícita que involuntariamente resultou na sua morte”, disse o médico.