Apesar da falta de provas, William Barr, Procurador-Geral dos Estados Unidos, deu, esta segunda-feira, luz verde para a abertura de investigações por "alegações substanciais" de irregularidades na contagem dos boletins de voto, antes da certificação das eleições presidenciais do passado dia 3 de novembro.
Desta forma, os procuradores federais poderão investigar a contagem dos boletins de voto. Uma investigação que não era permitida até a eleição estar certificada, isto é, até Joe Biden ter sido reconhecido formalmente como o Presidente eleito dos Estados Unidos. Assim, os estados têm até 8 de dezembro para resolver as disputas eleitorais, nomeadamente recontagens de votos e contestações judiciais. A 14 de dezembro, os membros do colégio eleitoral reúnem-se para finalizar o processo.
Barr diz aos procuradores federais, de acordo com o documento citado pela Associated Press, que as investigações "poderão ser conduzidas se houver alegações claras e aparentemente credíveis de irregularidades que, a serem verdade, poderão impactar o resultado da eleição federal num estado individual".
Recorde-se que, o democrata venceu a corrida à Casa Branca contra Donald Trump, que recusa reconhecê-lo como Presidente eleito, insistindo nas alegações de fraude eleitoral. No entanto, até ao momento, não há qualquer prova ou evidência, de que tenha havido adulteração de resultados no processo eleitoral.