No Estabelecimento Prisional de Lisboa há 65 reclusos infetados com covid-19 e dois funcionários, confirmou, esta quinta-feira, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), numa nota.
Os reclusos infetados estão isolados numa única ala, onde, segundo a DGRSP, vão ser acompanhados clinicamente. Os restantes, cerca de 900, assim como todos os funcionários, perto de 240, vão ser testados.
Todas as atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, assim como as visitas, foram suspensas, exceto as dos advogados.
“Os reclusos manterão, naturalmente, o direito legalmente consagrado a recreio a céu aberto e a telefonar”, garantiu a DGRSP.
A DGRSP recorda que, quando se soube do primeiro caso, que se tratou de um funcionário do Estabelecimento Prisional de Lisboa que estava infetado, foi ativado um plano de contingência, que procedeu à testagem de todos os presos internados nos Serviços Clínicos – destes, seis acusaram positivo para o novo coronavírus.
No final de tarde de quarta-feira, foram testados cerca de 200 reclusos pertencentes às alas H e C e 30 trabalhadores, que constituíam contactos suscetíveis de risco de contágio.
Nesta quinta-feira de manhã, os resultados apontaram então para mais um trabalhador e 59 reclusos infetados, dos quais a maior parte está assintomática.