Campanha de Trump retira algumas das acusações da alegada fraude eleitoral

O foco do processo passa a ser os votos que foram corrigidos e poderão ter prejudicado os republicanos

O processo levado a cabo pela campanha de Trump sobre uma possível fraude eleitoral nas presidenciais pôs de parte a alegação de que 682.479 votos por correspondência foram validados no estado da Pensilvânia de forma ilegal quando os representantes republicados estavam ausentes.

O foco deste processo passa a ser agora a alegação de que a correção de erros nos boletins de votos por parte dos eleitores em alguns condados terá prejudicado o partido republicano. Os condados, de tendência democrata, já vieram dizer que as correções dizem respeito apenas a “um pequeno número de votos”.

Recorde-se que a campanha de Donald Trump chegou a pedir que os resultados das eleições na Pensilvânia fossem bloqueados por causa da alegada ausência de observadores republicanos. No entanto, segundo o The Washington Post, estas acusações já não constam na versão atualizada do processo.

Estas alterações surgem no mesmo dia em que Donald Trump, por um lado, parece ter reconhecido a vitória de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos, mas por outro, afirma que o democrata apenas venceu “aos olhos da imprensa de fake news”.

“Ele só venceu aos olhos da FAKE NEWS MEDIA. Não admito NADA! Temos um longo caminho a percorrer. Esta foi uma ELEIÇÃO MANIPULADA!”, escreveu no Twitter.