Falta menos de 1 mês (14 de Dezembro) para que sejam divulgados os resultados oficiais das últimas eleições americanas, e para que se reúnam os delegados eleitorais, de forma a não atrasar a posse do novo Presidente, prevista para 20 Janeiro. A vantagem de Biden parece ser claríssima, e superior a quaisquer previsões. Serão dele a esmagadora maioria dos delegados, enquanto Trump não se mostra nada pronto a largar o Poder, nem a querer saber dos instrumentos da democracia. É extraordinário ver um advogado experiente dele, como Rudolph Giuliani, falar em fraude eleitoral, garantindo ao mesmo tempo não ter provas do que diz. Aparentemente, não há lei que o impute.
Claro que Trump nunca devia ter sido eleito. E os republicanos deverão estar agora mais preocupados em pensar como se desfazer dele. Como se viu, nem tinha os conhecimentos mínimos necessários para o cargo, nem a inteligência mínima para os fazer esquecidos. Mas parece que Hillary Clinton era odiada pela esquerda do Partido Democrata, que não votou nela, facilitando assim sem querer a eleição de Trump. E ele próprio, que nunca sonhara certamente chegar à Casa Branca, teve ao menos aquela esperteza mínima de fazer com que os fiéis eleitores pessoais não se importassem com os seus enormes defeitos.
Agora eu, sabendo que contrario quase toda a gente, acho que ele não perdeu por causa da forma desastrosa como tratou a pandemia. Gostaria, por curiosidade, de saber se teve mesmo e doença, ou se apenas resolveu apostar em mais um crime seu, que levaria à morte de mais gente, e que gostaria de o ver devidamente castigado em caso positivo.
Por alguma razão ele preferiu ser empurrado do que sair pelo seu pé, apesar de alguns verem nele ultimamente uma conformação em sair, preparando desde já um improvável regresso. Provavelmente, todos oestes problemas visam agora fugir a responsabilidades penais, que até a sua curta inteligência permite prever. O que talvez venha a acontecer de forma mais eloquente do que muitos pensarão.
Mas acredito que levou a tal esperteza a apostar no nicho contrário às medidas sanitárias. E contrário a qualquer serviço de saúde, que viesse a pesar nos impostos de cada um. Simplesmente isso deu para ignorar as trapalhadas do seu Fisco, mas não para ganhar outras eleições.
Deu para ver os seus apoios internacionais, muito contrários à política normal dos EUA: Moscovo, Coreia do Norte e talvez Pequim (que acabou por reconhecer tardiamente Biden). Nem Telavive, ao que me consta. Os Aliados tradicionais dos EUA, como se viu bem, não estavam com ele.
E na Europa, só o estavam gente claramente contrária à democracia.