A equipa jurídica de Donald Trump anunciou que pediu no sábado uma nova recontagem dos votos na Geórgia, depois de a vitória de Joe Biden naquele estado.
Os resultados eleitorais da Geórgia foram divulgados na sexta-feira – Biden venceu Donald Trump em 12.670 votos, em cerca de cinco milhões de votos no total, naquele estado, como anunciou o responsável eleitoral da Geórgia, o republicano Brad Brad Raffensperger.
Segundo a lei da Geórgia, um candidato pode pedir uma recontagem se a margem for inferior a 0,5%. Recorde-se que já foi feita uma recontagem de todos os votos neste estado, mas não é considera uma recontagem oficial, uma vez que é resultado de uma exigência obrigatória.
Ora, entre Trump, que teve 49,25%, e Biden, com 49,51% há uma margem de 0,26%.
“A campanha Trump apresentou uma petição para recontagem na Geórgia. Estamos concentrados em assegurar que todos os aspetos da lei do estado da Geórgia e da Constituição dos EUA sejam seguidos para que todos os votos legais sejam contados. O Presidente (…) e a sua campanha continuam a insistir numa recontagem honesta na Geórgia, que tem de incluir a correspondência de assinaturas e outras salvaguardas vitais”, anunciou a campanha de Trump em comunicado citado pela NBC.
"Sem correspondência de assinaturas, esta recontagem seria uma farsa e permitiria de novo a contagem de votos ilegais", diz ainda.
Antes de saber que tinha vencido a Geórgia, Biden foi logo declarado vencedor das eleições presidenciais norte-americanas depois de ter ganhado na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin.