O hacker português suspeito de entrar no sistema informático do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) detido no sábado ficou esta terça-feira em prisão preventiva, avançou fonte ligada ao processo à agência Lusa.
Segundo um comunicado divulgado no sábado pela Polícia Judiciária (PJ), num inquérito dirigido pelo Departamento Central e Investigação e Ação Penal (DCIAP), em colaboração com a Polícia Federal Brasileira, a PJ “efetuou uma operação policial internacional com o objetivo de causar disrupção em grupos organizados que operavam no ciberespaço”.
De acordo com a Polícia Federal Brasileira, o objetivo desta ação, apelidada de Operação Exploit, foi “desarticular a associação criminosa que teria promovido os ataques hackers ao TSE", na primeira volta das autárquicas realizadas no Brasil.
Ora, na sequência da operação, foram realizados três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contacto entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Foi detido em Portugal um jovem de 19 anos e outros três no Brasil, que agora ficam em prisão preventiva.
"Os detidos faziam parte de diferentes redes criminosas, agora afetadas por esta operação policial, e atuavam concertada e transnacionalmente, atacando funções de Estado, infraestruturas críticas e interesses económicos diversos", adiantou a PJ.