Pelo que disse na conferência de imprensa marcada para o efeito, ou é pequeníssima a ambição de Costa, ou preferiu não abrir ainda demasiado o jogo sobre a presidência portuguesa da UE.
Ou então acha que Merkel é uma verdadeira Mágica, e vai resolver as grandes questões pendentes, desde o Brexit, à pouca democraticidade e ocidentalidade da Polónia e Hungria. Mas deixou pistas para estas úlimos: um provável recurso às integrações reforçadas – que neste processo deixariam de fora a Polónia, a Hungria e talvez a Eslovénia. Ficaria mais dinheiro para distribuir pelos restantes. De qualquer maneira parece-me mal tudo o que não seja lançá-los para os braços de Putin, uma subjugação a que as suas populações parecem muito mais habituadas.
De qualquer modo, era sempre um Costa optimista, que faz prever uma boa presidência da UE – provavelmente a pôr fim à Pandemia, como disse desejar.