Portugal subiu oito lugares no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas, em comparação com 2019, sendo também o terceiro país com maior subida em políticas climáticas, apenas atrás da Suécia e da Nova Zelândia.
“Portugal estava classificado em 25.º lugar (na prática, 22.º), subindo assim este ano oito posições, voltando a fazer parte do grupo de países com classificação ‘alta’, a mais elevada atribuída, já que nenhum país consegue atingir a classificação ‘mais alta’”, lê-se em comunicado da associação Zero.
Na nota divulgada é destacado o progresso da União Europeia (UE) no que toca à ação climática. “Na classificação geral, a UE melhorou do 22.º lugar no ano passado para 16.º este ano, quase exclusivamente graças a uma muito melhor política climática”, é referido.
A Quercus considerou esta segunda-feira “positiva” a subida de Portugal na tabela, mas alertou para aquilo que ainda tem de ser feito. “A política climática continua a ser o ponto forte” de Portugal, “enquanto do lado negativo pesam as emissões de gases com efeito de estufa, ainda acima dos objetivos, e o elevado consumo de energia”, reconheceu a associação.